O modelo dos 3R (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) chegou ao fim, para dar lugar à economia circular, que procura não virar as costas à natureza e procura um acoplamento com o seu ciclo.

C2R9= Economia Circular

A economia circular é apresentada como um sistema de valorização dos recursos em que é importante reduzir a utilização de elementos e procurar minimizar a produção de resíduos. Um processo que começa com a escolha justificada dos elementos a utilizar e das necessidades a satisfazer. Repensar é, por conseguinte, um primeiro passo e a eco-conceção e a reconcepção são uma obrigação. A economia circular defende a utilização do maior número possível de materiais biodegradáveis no fabrico de bens de consumo - nutrientes biológicos - para que possam ser devolvidos à natureza no final da sua vida, sem causar danos ambientais. A chave é facilitar a transição de resíduos para recursos.

Por conseguinte, é essencial que os artigos que não podem ser devolvidos à natureza e que não são biodegradáveis possam ser reparados, refabricados ou, caso contrário, diretamente reutilizados.

Este "novo" modelo implica uma nova conceção dos produtos que implica a eliminação dos combustíveis fósseis, tanto para fabricar o produto como para facilitar a sua reutilização e posterior reciclagem. E tal como se aborda uma reconcepção, é necessário avaliar os impactos ambientais ao longo do ciclo de vida de um produto e repensar a forma de os reduzir desde a sua conceção. A economia circular implica um esforço mais intenso para rever não só o fim de vida e a reciclagem dos materiais, mas também a própria conceção e criação dos produtos. Implica igualmente uma redistribuição da organização industrial num mesmo território, a fim de otimizar a gestão dos fluxos de materiais, de energia e de serviços.

Só quando este caminho tiver sido percorrido, ou quando os passos anteriores já não forem possíveis, é que se chega à RECICLAGEM (que deixou de ser um fim em si mesma para se tornar uma ferramenta), em vez da deposição em aterro ou da incineração alternativa.

Objectivos de Desenvolvimento Sustentável

A Agenda 2030 da ONU estabelece 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável com 169 metas integradas que abrangem as esferas económica, social e ambiental.

Os 17 ODS da Agenda 2030 foram desenvolvidos durante mais de dois anos de consultas públicas, interação com a sociedade civil e negociações entre países. A Agenda implica um compromisso comum e universal, no entanto, como cada país enfrenta desafios específicos na sua busca pelo desenvolvimento sustentável, os Estados têm plena soberania sobre a sua riqueza, recursos e atividade económica, e cada um definirá os seus próprios objectivos nacionais em conformidade com a Agenda.

O mundo empresarial não pode virar as costas à implementação de iniciativas para integrar os ODS na sua estratégia de RSE. Os ODS estão cada vez mais presentes no discurso quotidiano das empresas. Isto significa dar prioridade a três destes ODS: ODS 8 "Trabalho digno e crescimento económico", ODS 5 "Igualdade de género" e ODS 3 "Saúde e bem-estar" e dar um contributo decisivo para: a luta contra as alterações climáticas e a igualdade de género.

As associações também têm um papel importante a desempenhar... contribuem para os ODS através do desenvolvimento de projectos e programas para acabar com a pobreza, reduzir as desigualdades e apoiar os grupos vulneráveis; desempenham um papel de sensibilização e de influência política, o que lhes permite promover a ação e os compromissos das autoridades públicas em relação à Agenda 2030. As associações e as ONG são um excelente canal de comunicação para transmitir a mensagem aos cidadãos, sensibilizando-os e fornecendo-lhes conhecimentos.

Agenda Urbana Local

A Agenda Local Urbana implementa os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 a nível local, aplicando-se a qualquer área urbana, independentemente da sua dimensão. Isto porque em todas as áreas existem desafios sociais, ambientais e económicos que devem ser enfrentados para alcançar os ODS da Agenda 2030. Portanto, a Agenda Urbana Local nasce do processo de implementação de estratégias a partir do nível local para alcançar os objectivos e metas de desenvolvimento sustentável, tanto a nível nacional como global.

A ITE ambiental desenvolve, em colaboração com as empresas locais e/ou consultoras responsáveis pela implementação e acompanhamento da AUP, campanhas de informação... com o objetivo de promover o conhecimento dos ODS e da AUP e de alcançar o maior grau possível de envolvimento dos públicos de interesse: colectivos de bairro, educativos e empresariais; meios de comunicação online e offline, representantes políticos...

A ITE ambiental é uma das poucas empresas espanholas do seu género que, desde a sua criação, centra a sua atividade EXCLUSIVAMENTE na representação de interesses e gestão da comunicação, através de outsourcing, de empresas do sector ambiental. A Economia Circular e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável foram incorporados desde o início na sua filosofia e na das empresas cujos interesses representa e gere a sua comunicação.